Publicação
Governo argentino adota medidas cambiais que afetam exportadores brasileiros
Com o intuito de reduzir a saída de moeda estrangeira do país, o Banco Central Argentino (BCRA), adotou medidas que limitam as importações e priorizam o uso de moeda estrangeira para a importação de energia e medicamentos.
De acordo com as novas diretrizes do mercado de câmbio argentino, que ficam em vigor até o final de setembro, o acesso à compra de dólares por grandes empresas que buscam realizar importações será reduzido. Já médias e pequenas empresas poderão financiar suas próprias importações desde sejam até 15% maiores do que o total importado no ano anterior, com limite de US$ 1 milhão.
O governo argentino anunciou também que aumentará os impostos de bens equivalentes aos produzidos no país, que só poderão ingressar no mercado argentino após 180 dias do decreto. Já a importação de bens de luxo só será retomada após 360 dias.
Por sua vez, o pré-financiamento de exportações exportadores de oleaginosas e cereais será privilegiado. Empresas exportadoras terão 15 dias (e não mais 5 dias) para quitar dívidas e mais prazo para pagar dívidas locais em moedas estrangeiras.